naia alban
parque do aeroclube
(1992)
3º LUGAR
Concurso Público Nacional de Idéias
Urbanização do Parque do Aeroclube
Salvador/BA
Prefeitura do Salvador/Instituto de Arquitetos de Brasil-Bahia, Salvador, Brasil, out/1992
Participaram: Naia Alban (Coordenadora), Moacyr Gramacho, Katia Santa Rosa, Fernando Beckerath, Flavio Rogerio Calmon. Apoio: Emanuel dos Santos. Convidados: Marcus Alban (Administrador), Helder Mendes (Engenheiro Mecânico).
“A ideia de um parque pós-industrial, voltado para o turismo e baseado no lazer construído, não deve, nem precisa, ser entendida como um simples parque turístico. (...) O conceito pós-industrial reflete, no caso, a superação de um modelo urbano-industrial, engendrando todo um novo modo de vida que se apropria, em grande medida, de vetores pré-industriais como: o lazer, o descanso, a cultura, a arte... o lúdico. Trata-se de um parque que resgata uma série de valores da própria baianidade. A baianidade da “preguiça”, da brincadeira e dos ritmos desta cidade nação. Um parque de lazer e cultura voltado para a cidade e sua população, um espaço de natureza turística por sua dinâmica urbana própria.
PELES E MARCOS. O conceito de peles surgiu da ideia de tensionar o grande vazio horizontal do Parque do Aeroclube, redesenhá-lo em outros vazios na escala humana, criar nichos, massas de referências, barreiras visuais como nós, dentro da pressão da grande horizontalidade existente. Provocar o caminhar pela curiosidade do que está atrás. A intenção das peles e marcos se faz enquanto se pergunta até onde leva o caminho percorrido. Peles são referência de um espaço que divide e organiza o parque em sua zona central. Uma pele que reveste, que protege, que aconchega. Elemento construído, criador de ritmo, dentro da horizontalidade existente, potenciador de direções e ambiências. AEROCLUBE.” (Texto de apresentação da proposta, 1992).